Poucos dias depois de trazer ao mundo o Motorola One Action a empresa aumentou de novo a linha, com o One Zoom um modelo que junta todas as características dos modelos sem descuidar de trazer as novidades.
Com 4 câmeras na traseira, o mais novo smartphone da linha inovadora da Motorola promete ser uma ótima opção para quem gosta de tirar fotos e gravar vídeos.
Será mesmo uma novidade da Motorola?
É isso que você confere agora com a ficha técnica Motorola One e também vamos mostrar os diferenciais para os outros modelos da linha e principais concorrentes.
O Motorola One Zoom é diferente do Vision e Action já na aparência nada de tela de proporção de cinema, e vai achar um visor com proporção mais parecida com os concorrentes. O recorte para a câmera frontal também tem formato padrão 2019 centralizado em formato de U e bem colado na borda superior.
A traseira não parece, mas é de vidro enquanto as laterais são de alumínio. O acabamento dá um efeito degradê bem interessante, que fica azulado no modelo titânio além das cores bronze e violeta disponíveis no mercado nacional.
Uma capinha acompanha o dispositivo para proteger de quedas. Ainda na parte traseira temos uma lombada razoável no formato que junto com as lentes parece uma peça de dominó. O M na parte de baixo acende funcionando como um LED de notificações. Famoso kit frescura sem necessidade.
Compensa comprar um telefone celular Motorola?
Outra diferença para os modelos anteriores é a posição do alto-falante que fica na parte superior, onde também temos a gaveta de chip com espaço para dois chips de operadora ou um chip e um cartão microSD, para expandir o espaço de armazenamento.
Voltando à tela as bordas são pequenas, mas visíveis. Ao menos o One Zoom já adota um painel OLED diferente do LCD dos modelos da família Moto G7 e agora também E6.
As cores são bem calibradas e você pode ajustar de acordo com as suas preferências entre três predefinições do sistema, naturais e realçadas e são mais neutras enquanto a opção saturada puxa para as cores mais quentes.
O nível de brilho é bom garantindo e uma boa visibilidade também em ambientes escuros sem forçar a sua vista. O sistema de áudio é razoável.
O volume máximo tem um pouco de distorção abafando os agudos. O fone de ouvido que vem na caixa tem qualidade satisfatória e o Motorola One Zoom tem entrada para P2 para você usar o seu preferido.
Dessa vez a Motorola optou por uma solução da Qualcomm o mesmo chipset usado no Galaxy A70, aliás é o Android puro e mais fluido que as interfaces customizadas. O One Zoom normalmente é 20 segundos mais lento do que o A70 na abertura de aplicativos.
Câmera e áudio compensam?
Verdade que o modelo da Motorola apresentou pontuação um pouco melhor do que o rival da Samsung nos Benchmarks, mas isso não se traduz no uso do dia-a-dia.
Em jogos ao menos ele foi bem o dispositivo da Motorola que conseguiu atingir a taxa máxima, de quadros na maioria dos títulos que testamos inclusive PUBG Mobile com qualidade dos gráficos definida como alta.
Depois de dois modelos anteriores com bateria decepcionante finalmente a Motorola aumentou a capacidade de um celular da linha One trazendo 4000mAh no Zoom.
Isso alinhado à tela AMOLED que é um pouco mais econômica que o LCD ajudou o dispositivo a chegar, perto das dezessete horas de uso de bateria, praticamente cinco horas a mais que os modelos anteriores, mas ainda abaixo dos concorrentes.
O A70 aguentou quatro horas a mais, por exemplo. O carregador Turbo Power de 18 watts que vem na caixa consegue fazer a recarga completa em pouco mais de duas horas.
A Motorola poderia ter incluído o mesmo carregador do Moto G 7 Plus nesse modelo mais caro.
Esse foi o primeiro modelo da Motorola chegando ao Brasil com leitor de impressão digital sob a tela.
O primeiro smartphone da Motorola com quatro lentes e tem três câmeras e um sensor de profundidade. Você pode tirar fotos com a lente wide com zoom óptico de aproximação, de três vezes chegando a dez no híbrido e uma câmera ultra-wide com campo de visão que é o dobro da lente principal.
Mas claro há diferenças além do enquadramento em cada sensor e a câmera principal tem ótima qualidade, para a faixa de preço com fotos bem definidas e uma exposição equilibrada de cores que não exageram demais e também não ficam muito cruas.
A ultra-wide entrega fotos mais escuras porque tem abertura menor, mas mantém uma boa nitidez e cores próximas às da principal.
A teleobjetiva aproxima bem a imagem sem perder qualidade. Isso claro se você usar o zoom de três vezes e o híbrido de dez vezes e aí já entrega menos qualidade.
O uso de HDR e inteligência artificial entregam resultados variados sendo recomendado que deixe ambos no automático.
A I.A. pode ser desativada na hora do clique e o aparelho vai te recomendar o uso de algum cenário quando for detectado.
O problema das câmeras fica para ambientes com pouca luz. A principal tem o Night Sight e o Modo Noturno da Motorola aumenta a nitidez de maneira exagerada em alguns casos, mas geralmente deixa a foto bem mais atraente e pronta para as redes sociais.
O sensor de profundidade não é o ToF, mas faz um trabalho bem bacana com bom recorte e desfoque ajustável.
Em termos de iluminação com pouca luz já começa a mostrar falhas inclusive com tremidos na imagem ou foco fora do lugar.
Passando para: a câmera de selfies tem mais um bom sensor com iluminação ideal com cores, e exposição equilibradas com pouca luz e a nitidez ainda é boa, mas as cores já ficam um pouco mais lavadas dependendo do cenário.
O Modo Retrato de selfies tem recorte e você pode calibrar o nível de desfoque durante o clique ou até depois como na câmera principal.
A gravação de vídeos em 4K fica restrita apenas ao sensor principal e nem mesmo o de selfies chega a essa resolução.
Mas a filmagem Full HD entrega um resultado um pouquinho melhor com menos tremidos e sem rastros, apesar de perder alguns detalhes. As lentes zoom e ultrawide não entregam bons resultados, nas imagens em movimento mesmo filmando em Full HD. Já a câmera de selfies é mais do que satisfatória. A captação de Áudio é boa para a faixa de preço.